O tempo chegou pra mim,
Foi matando aos poucos as primeiras sensações,
Logo cansei.
Matou as grandes alegrias e, me fez esquecer as maiores tristezas.
Precisei de tudo outra vez.
O grande perdão divino está mal aplicado,
Só queria ser poupada pelo TEMPO,
O resto com o tempo se vê.
O tempo não deu tempo pra eu dar tempo à você.
E, nunca chegamos a tempo de salvar
O que estava por morrer.
O tempo mata, alastra, renova, marca, assombra...
Et tout ma joie de vivre va, tout s'en va.
Leo Ferré tinha toda a razão,
O tempo não é irmão, senão madrasta má.
E, somente o tempo destrói tudo,
De bom e de ruim, saudável, doentio, vivo.
A nossa memória se corrompe entre variadas interpretações,
O real e o imaginário ganham novas dimensões.
Agora sei bem do que não sei.
Difícil aceitar o quão ignóbil se pode perante ele,
Quando acreditamos tê-lo ao nosso lado estamos
Perdendo tempo com tamanha vaidade...
E, sua mão pesada vem renovar,
Te trocar por outra novidade.
...time is just a serial killer and he makes me feel so dead.
está mantendo os dois blogs,que bacana !
ResponderExcluire com bons textos sempre !
beijos !
(Emerson,do fotolog)