Morra, mas não me mate assim,
Sem cordialidades, flores e afins.
Morra, mas não me mate assim!
Sem "eles" nem "elas", começos de tantos fins.
Morra você.
Mas não me mate a mim!
Pecando na ortografia,
Exacerbando o pouco que resta da paz, pura e nua, frágil (...)
Mate-me todos os dias!
Sem remorsos ou loucuras de quaisquer cura,
Sem ditongos, provérbios ou adjetivos que só cabem a mim.
Mate-me lentamente...
Pois dia-a-dia é isso que me faz viver mais.
A tua incapacidade de exterminar-me por completo
Faz de ti a parte que assiste à um teatro "grego"
Sem entender...sem entender-me.
domingo, 31 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Montanhas de cristal
Diferenças são iguais,
Cedo, tarde ou nunca mais.
Você vê meus defeitos sinceros,
Eu observo teus erros banais.
Brigamos sob o mesmo céu,
Defendendo direitos iguais.
Acreditamos em individualidades
Que denunciam nossas carências fatais.
Somos feitos de água e medo,
E o segredo guardamos num diário aberto.
Tão certo, somos montanhas de cristal
Com um vulcão sentimental sempre prestes a explodir.
Cedo, tarde ou nunca mais.
Você vê meus defeitos sinceros,
Eu observo teus erros banais.
Brigamos sob o mesmo céu,
Defendendo direitos iguais.
Acreditamos em individualidades
Que denunciam nossas carências fatais.
Somos feitos de água e medo,
E o segredo guardamos num diário aberto.
Tão certo, somos montanhas de cristal
Com um vulcão sentimental sempre prestes a explodir.
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