Nessa cidade só chove!
São Paulo, cidade da garoa,
Agora evoluiu para alagamento,
Pela regressão de seu povo, claro.
No alto do meu prédio pouco me afeta,
É privilégio do cimento.
Pessoas discutem a culpa dessa rebelião natural,
Mas não olham no espelho.
Mas a água também serve como espelho,
Se olhar pra baixo vai se ver, nitidamente.
E como vão as coisas por aqui,
Nos veremos misturados ao nosso próprio lixo.
E a mãe natureza virou madrasta,
Devolvendo cada desrespeito fútil
Que já a fizemos aceitar calada.
Agora, mes amis, recorram ao Pai!