de dias em dias a ferida reabre
sempre esteve lá, ela sente
não morre e não se mata
a covardia à mantém viva.
pois que outras forças haveriam
nesta que à anorexia da mágoa se entregou?
vive alí naquela meia-vida
entre os zumbís que insistem em lhe fazer companhia.
cada toque
um fardo pesado que se sente
cada gesto de afeto
a sensação de que lhe fogem as razões para sentir.