Vagava eu, ontem, hoje...à alguns dias.
Meus amigos, meus amores, meus casos
Minha falta de fé que insiste em acreditar
No que meus olhos nem podem ver.
Enquantos uns se beneficiam do rancôr
Para com ele se tornarem invisíveis, intocáveis.
Outros apenas fazem suas coleções de mágoas,
Atiram uns contra os outros e, seguem seu curso.
Espalharia eu, se pudesse, apenas o ódio
Mas, em vez disso peco pelo excesso de amor.
Amo o mundo que nem me acolhe, nem me apedreja.
Apenas a indiferença me resta...
Eu continuo a caminhar mas, cada vez mais cansada.
As vezes me sinto tão fora desse globinho de terra e água
Que chego a me questionar se da terra vim e à ela retornarei.
E pelas conversas que ouço...
Não, eu não pertenço a esse lugar.
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