...amor, só se sente uma vez na vida.
O resto é "fogo", coisas que a alma desconhece
Mas, o corpo, esse sim procura!
Fato: sinto prazer mas, não quero pra sempre.
Paixão, essa ingrata maldita, falsa amiga da sabedoria
Engana, trapaceia, desrespeita a lealdade.
Desse cálice provei, deste sabor quero distância.
Sinto falta de mim, dos meus dias mascarados.
Falta do normal, mediucre, mais ou menos.
Sinto falta de ser aleatória, caipira, banal.
De passar despercebida, de não ser NADA.
Eu não disse mas, dormir sozinha não dói...
Não tanto quanto acordar e dar de cara com
O espelho da própria derrota,
Aquele que me cuspiu na cara os erros da minha futilidade.
Nada causa mais aversão que compartir minha cama
Com um grande erro, previsivo e inevitável.
Você é sádico, eu precisei ser punida.
Trocamos favores mas, baby...
Isso jamais foi AMOR.
Amor, eu sei bem como é.
Passam-se dias, meses, anos e lá está, intacto, inerte às estações do ano.
Amor não muda. Castiga, cobra, corrói-me.
Mas eu nunca te amei, stranger. Nunca!
Contenta-te a ver-me amarga e infeliz.
Teu sucesso é meu fracasso pois, tú
"Solamente" tú soubeste ser a serpente do meu paraíso.
Agora, em pecado... morro aos poucos em uma fictícia paz.
Nunca amei além do que meus dedos puderam assinar
Como contrato de vida, morte, doença e saúde.
Essa, aliás me falta agora pois busco maneiras delicadas, gentís e
Finas de abandonar essa falsa segurança sem soar egoísta.
Egoísmo, amor, fidelidade, eternidade.
God save me from who I am!
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