Minha mente trama, ama, engana
Me trapaceia inconscientemente, indisciplinadamente
O corpo obedece, agradece, enobrece e esquece
A mente...a mente não mente.
O corpo insinua, simula
E na pele nua, vence
A carne extremece, logo a alma condena (...)
Profano é corpo! Esse pedaço de carne que não sente.
Insensível é o silêncio que se segue
A mente pausa e se convence do sono profundo
Profana é a mão que toca e depois se afasta
E na mente acorda o mundo, involuntarimamente.