terça-feira, 20 de julho de 2010

Mr. Ego

O homem revestido de ego não presta atenção
Não percebe o que dizem pois só ouve a sí mesmo
Engorda porque come dando discursos
E só pára quando não tem mais platéia.

O homem e seu ego caminham imponentes
No exagerado exercício de fazer-se notado
Fala mais alto e se aprimora em novas piadas sarcáticas
Pois uma vez que arranca risos, será convidado outra vez.

Sabe que o mundo é mesmo um poço de carências
E se aproveita dele com maestria e algum despespero
Pois se ele vive nesse mundo...
Porque tão poucos percebem o quão mortal ele é?


O homem revestido de ego
É revestido porque quando apenas vestido morre de frio
O frio da solidão e da insegurança de todos os mortais
E sim, as vezes ele se percebe como tal.

Talvez você o conheça
Talvez...melhor do que ele mesmo
E talvez algum dia ele mesmo se conheça
Mas nesse dia, meu amigo, melhor que seja seu último dia.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quando tudo está perdido

Quando está perdido,
Se perde mais um pouco.
A moral, meu irmão...a moral,
O que era certo ou errado?

O que mais se tem a perder?
Quando tudo está fora do lugar,
Gastemos o que sobrou,
Como se não houvesse amanhã...de tão incerto!

Perdidos estamos entre tantas pessoas,
Nessa grande cidade
Com tanto ao nosso redor,
Porque nos sentimos tão só?

E não resta mais nada,
Com quem contar,
O QUÊ contar...
Quanto tudo está perdido só resta a perdição!

Vem comigo agora, pois amanhã não serei mais assim,
Tudo muda e minha sorte também mudará,
Talvez você sobre como prêmio de consolo,
Talvez eu nunca mais precise de ti outra vez.

Quando tudo está perdido,
Que diferença faz frio ou calor, amor...
Nada, absolutamente nada, apenas observo...
Impune, imune, descrente, desacelerada...NADA!