Deixe-me ser louca!
Pois minha loucura nada deve
A tua lucidez.
Deixe-me em paz com meu inferno,
Eu lido bem com aquelas sensações
Que jamais saberei lidar.
E teu auto-controle forjado nunca me convenceu de cura alguma!
Deixe-me só, mesmo que eu implore por companhia,
Saiba, é nessa hora que mais preciso de solidão.
Pois sem minhas pedras jamais construiria meu castelo IMORAL
Que me distancia da tua favela moral.
Deixe-me morrer afogada em meu pranto.
No entanto, morrerei vazia e verdadeira.
Mas, especialmente VAZIA desse afeto ensaiado
Que tanto me atormentou a consciência por retribuir-vos.
*De mim mesma basta eu!