terça-feira, 28 de setembro de 2010

Profugos

Te quiero tanto,
Pero cuando abres la boca
Es a mi que dejo de querer.

Es como todo no?
Uno nunca sabe que hacer con los cambios,
Uno se siente desierto.

Tu voz, mi piel y los peligros acerca de nosotros,
Y esta depresión que nos hace compania,
Tuya y a veces mia...tan dueña de nuestro ayer.

Y con los dias se mueren ciertos encantamientos,
Mientras otros más me ciegan de la realidad.
No sé que hacer porque sé exactamente lo que tengo que hacer.

Así seguimos,
Y así morimos en el silencio peligroso
De las palabras dejadas al tiempo salvaje que nos hacen animales domesticados.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A garota vulnerável

Ela esteve a sempre a procura,
Nem sabia exatamente de que,
Mas nunca parou pra perguntar a si mesma
O que tanto lhe fazia falta.

Queria ele, e ao lado dele queria o outro.
E tudo se complicava cada vez mais,
Pois uma vez ao lado do outro
Preferia sofrer por quem deixou pra trás.

Assim encontrava o sofrimento necessário
Para transformar sua vida numa verdadeira obra da sétima arte.
Conseguia reunir todos os clichês do amor platônico,
A dor causada por todas as vezes que se fazia abandonar.

Uma vida boêmia acrescida de péssima fama,
Alguma depressão pra dar um charme a sua vida deveras divertida.
Também alguma culpa vaga
Que servisse pra resistir a tentação de acordar em tantas camas, sorrindo.

Um dia ela cansou de ser ela mesma e fugiu,
Em outro país levou uma vida absolutamente oposta,
Amou, foi feliz, cuidou de um jardim e planejou uma família.
Logo desapareceu, obedecendo a sua vulnerabilidade.

Poderia uma essência ser vulnerável?
Ou essência é aquilo que nasce conosco e morre na mesma proposta.
Ela passou a duvidar de que era capaz de coisas tão docemente ordinárias.
Assim perdeu sua identidade onde, na verdade, nunca encontrou.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sensibilidade

Eu fico assim, sem mais nem menos,
Sem grandes lamentações,
Sem grandes feitos pra comemorar.
Nada me fere ou faz feliz,
Eu fico nessa razão de não sei quê,
E não sei porque ainda existe "tanto" mês de setembro.

sábado, 18 de setembro de 2010

La distancia

Yo no me arrepiento de nada,
Y no hay nada más para contar.
Tus historias,
Mis cuentos ficticios para acercarte de mi.

Y desapareces como el viento,
Y reaparece como si nada...
Y ya no duele más.
Y ya no más...nada ..y mas nada de nada.

Así se mueren las ganas de tenerte cerca mio,
La edad, las experiencias, el norte, leste, oeste.
Los países, calles, capitales...
Y todo desaparece mientras tu rostro sigue ahí en el medio de todo que no dejo de 'vivir'.

Si no me muero en tuz brazos,
Si ya no espero la sorpresa de tu llegada,
En nada quiere decir que tus palabras no me tocan más
Si miento bien es para que no me destruyas más.

*no me destruyas más.

sábado, 11 de setembro de 2010

Hoje

Era ontem dia normal.
Forçoso, residual e de ordem incomum.
Dia distante do perigo e tão perto da luxuria.
Mas não me lembro à que se submetia.
Gosto quando os dias passam como chuva.
Sem gosto, sem ideais, sem tristeza.
Oh, como minha alma clama por um temporal!
Que molhe todas as flores secas.
Ontem mesmo, os vasos se partiram.
As flores cresceram de tamanha ternura.
Foi um dia de sol.
Hoje mesmo é um dia que vai ser ontem.
Faça chuva ou faça sol, vai passar.
Pra que eu diga que hoje é ontem novamente

A.A>

*Conheça mais sobre Alam Arezi em: http://cabecavoodoo.blogspot.com

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Punhal

E foi assim que ela deu cabo do que já não queria mais,
Depois de tantos desencontros...
Que originaram tantos outros encontros a mais.
O fim chegou para todos eles.

O amor de ontem, de hoje, de amanhã.
Que diferença faria agora
Se apenas sangue derramado ainda havia ali?
E tudo se misturou num rito de fim.

E foi assim que ela correu pra montanha,
Pra sentir a brisa da liberdade bater mais forte.
Sem remorsos nem rancores,
Sem punhal, sem mais amores.