quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O começo do fim

Todos só sabem falar do fim mas,
O começo é feito de sorrisos e beijos,
Desse se esquece fácil porque não dói.

E, no meio é fácil se perder
Onde começa o fim ou,
Como acabou o começo?

Eu não lembro bem
Mas, foi numa noite qualquer
Eu cansei, tu cansaste
E a pose se desfez num piscar de olhos...

domingo, 18 de janeiro de 2009

sobre o amor.

É preciso saber amar,
Pra se amar
Pra amar alguém.

É preciso saber se dar
Pra receber mal ou, bem.

O amor não se explica só com palavras,
Um olhar vale mais do que mil gestos.
São tantas maneiras de amar
Que o ódio se forma de seus restos.

Restos de amor...
Amor impensado, renegado, um não.
O ódio é o resto do amor em vão.

Amor demais é crime,
É o cálice da perdição.
Amor demais... escraviza o coração.

É preciso saber odiar,
Pra se odiar, pra odiar alguém.
É preciso saber negar, pra renegar mal ou, bem...

Sem o amor não haveria o ódio.
Sem o ódio não haveria o amor.
E, sem eu não haveria você
Com os restos do que ficou...

Amor que virou ódio e,
O ódio....que foi amor.


(you know what I'm talking about)

fim de noite.

Me afundo em mares negros, brancos (...)
Procuro me afastar de tudo que eu fiz e, ainda sou.
Mas, todo vício é uma repetição contínua...
Quem sou eu para discordar, vencer?

Talvez eu busque o que nunca tive mas,
Honestamente agora eu só procuro o que eu perdi.
Entre mortos e, feridos eu sobrevivi,
Com o orgulho atacado, com feridas sem cicatrizes....

As vezes só me pergunto o que é que tu sabe de mim
Quando me faz observações tão insanas quanto dizer quem eu sou?
De tudo que perdi, eu ainda quero você que nunca soube
Me ver por dentro. Eu já me vi? (...)

Entre orgias e, discursos libertadores
Eu ainda não me descobri mas, descobri sem querer...
Eu não sou igual a você que quer ser IGUAL (???).
Só quero ser sua vítima, tenha pena de mim e me sirva.

No fim, as conveniências ainda vão nos afastar.
Eu saio por essa porta jurando não voltar
Mas, sabe como é... difícil manter a palavra em certas linhas.
Eu mantenho a fé de que eu jamais terei fé em tudo que me cerca.

Se fosse apenas dar as costas mas, é além disso
É deixar de ser quem eu sou,
É deixar de ver o que vejo e, fazer o que faço
Logo, é coragem para deixar de VIVER.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

de amor e de morte


Eis que depois de tanto vagar com assuntos ainda mais vagos, decidi por falta de vergonha na cara , alguns foras e, o fatal desejo de desabafos, escrever minhas poesias simples mas, que eu amo e, não espero que mundo se proste perante mim como se eu fosse um Rimbaud mas, por favor. Faça elogios ou, eu me vingo!