domingo, 18 de janeiro de 2009

fim de noite.

Me afundo em mares negros, brancos (...)
Procuro me afastar de tudo que eu fiz e, ainda sou.
Mas, todo vício é uma repetição contínua...
Quem sou eu para discordar, vencer?

Talvez eu busque o que nunca tive mas,
Honestamente agora eu só procuro o que eu perdi.
Entre mortos e, feridos eu sobrevivi,
Com o orgulho atacado, com feridas sem cicatrizes....

As vezes só me pergunto o que é que tu sabe de mim
Quando me faz observações tão insanas quanto dizer quem eu sou?
De tudo que perdi, eu ainda quero você que nunca soube
Me ver por dentro. Eu já me vi? (...)

Entre orgias e, discursos libertadores
Eu ainda não me descobri mas, descobri sem querer...
Eu não sou igual a você que quer ser IGUAL (???).
Só quero ser sua vítima, tenha pena de mim e me sirva.

No fim, as conveniências ainda vão nos afastar.
Eu saio por essa porta jurando não voltar
Mas, sabe como é... difícil manter a palavra em certas linhas.
Eu mantenho a fé de que eu jamais terei fé em tudo que me cerca.

Se fosse apenas dar as costas mas, é além disso
É deixar de ser quem eu sou,
É deixar de ver o que vejo e, fazer o que faço
Logo, é coragem para deixar de VIVER.

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