quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entre linhas...

Te amo, sempre te amei.
E foi-se o tempo do ego ferido,
Daquele ódio desmedido,
Das juras de vingança e do desprezo ensaiado.

Te amo, e tua falta é sentida
Toda vez que me deito e não me encaixo em você,
Não cheiro teus cabelos e, não aperto aquela barriguinha
Pra te ouvir reclamar.

Sempre te amei, e depois de tanto rancôr
Parece que meus dias foram roubados.
Minha alegria é tão artificial quanto
Todas as vezes que acreditei querer outro mais que à você.

Te amo e sempre te amei, inconsolavelmente.
Por isso estou fazendo as malas, e indo pra tão longe.
Pois é à outros que puno por não mais te ter.
Equando eu te machuco, é um pedaço de mim que assisto, lentamente, morrer.