quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Chove, cidade!

Nessa cidade só chove!
São Paulo, cidade da garoa,
Agora evoluiu para alagamento,
Pela regressão de seu povo, claro.

No alto do meu prédio pouco me afeta,
É privilégio do cimento.
Pessoas discutem a culpa dessa rebelião natural,
Mas não olham no espelho.

Mas a água também serve como espelho,
Se olhar pra baixo vai se ver, nitidamente.
E como vão as coisas por aqui,
Nos veremos misturados ao nosso próprio lixo.

E a mãe natureza virou madrasta,
Devolvendo cada desrespeito fútil
Que já a fizemos aceitar calada.
Agora, mes amis, recorram ao Pai!