quarta-feira, 8 de abril de 2009

A dose.

Qual a dose certa de ilusão?
Cada um em cada "mão" e, se errar
Não há perdão.

Me pergunto sobre o certo e o errado
Mas, tudo muda tantas vezes.
Nada passa de um ponto de vista a mais a ser questionado.

Tu me trás a taça de fel,
Eu agradeço sorrindo, ensaiando satisfação
E teu sorriso é sempre maior que o meu.

Da sua altura ao seu ego,
Tudo era tão imenso que mal pude crer
Que ao provar do próprio veneno pudesse, VOCÊ, padecer.

Hipócrita! Finges não ser feito de carne.
Não sentir o que o corpo sente, a dor.
Teu reino desaba e, tu finge não lamentar.

E no seu teatro de ilusões contínuas
Tu é o mestre de cerimônias que maenos acredita no que apresenta.
De minha parte, tenho pena de ti.

Pena de ver o quanto tuas ilusões egocêntricas te afundam
No mar negro dos sonhos irrealizados e secretos.
Aqueles que moram na alma e, aos poucos vão
Apodrecendo sem que você possa buscar a cura.

Desconheces a dose certa de ilusão.
Desconheces a mão que te afaga e, em troca nada exige.
Perdestes a linha que me liga a você.

E, ao se dar conta estará tão longe que jamais alcansará
A sua própria verdade,
Aquela que te confere como carne e,
Como ela: falha, putrefata, passageira.

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