quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pequenos fragmentos de um amor perdido

Tudo que parecia belo, ruiu.
E, a despeito das boas lembranças
O presente se faz desolador.
Cada mínimo detalhe é uma tempestade de lamentos.

Ao passar por aquela avenida,
Eu podia ouvir as risadas, sentir os abraços.
Lembrava da primeira vez....
Como tudo começou e, alí mesmo acabou.

Lembrei do quanto fui feliz na minha inconsequência
E, o quanto não deveria lamentar (...)
Meu passado é a mão pesada que me guia,
Não posso me livrar jamais, ainda que as vezes me assuste.

A acústica do corredor longo, nossos passos...
Sua mão acariciando meu cabelo.
Se tudo parecia eterno porque agora não existe mais?
Ainda que eu volte atrás, nada mais se parece comigo.

Já me habituei ao cultivo das lembranças
E, você provavelmente nem precisa mais delas.
Acho que fiquei com as duas partes e, por isso
Ainda carrego tantos fragmentos deixados
Por aquele tempo que não pertence a mais ninguém.

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