domingo, 11 de abril de 2010

Inverno

O frio entra cortante pela janela das memórias
Congela cada momento...
As plantas da esperança de outrora
As folhas de "insights" que dançam sem companhia.

O tempo mudou muito, não foi?
O frio pede companhia, calor...
Logo a árvore da vida se renova
E se prepara para voltar a morrer outra vez, passivamente.

Que palavras amargas restam na boca
Daquele que tanto recitou doces poemas
Que amava a brisa do mar e contemplava cada raio de sol?
Agora apenas na noite fria encontra refúgio.

Que paz contraditória conquistastes!
De gloriosas inverdades te cobre a cada inverno
Não passas mais frio, não passas mais nada
Pois não sentes e já não ves o tempo passar.