terça-feira, 31 de agosto de 2010

Indiferença

As horas têm passado com tudo em seu lugar.
Com a falta que já não me fazes,
Com as noticias que já não me tocam mais.
Morrem no tempo a dor, as lembranças e o afeto.

Morreram. E desse funeral nem as cinzas ficaram.
É tão irônico como tudo desaparece deixando vestígios eternos.
Em outras galáxias, em outros vícios, em outras “mãos”...
O tempo lava tudo. A alma suja “del ayer”...

Me assaltam as lembranças....
Quantas vezes cometi o mesmo crime em nome de um sonho,
Que não passou de sonho?
E, ao acordar...aqui estamos em tão poucas peças, você e eu e mais NADA.

We are travellers, baby, on the road.
Nosso passado é tão irrelevante quanto a marca de cigarro que fumamos hoje.
Não fui clara. Eu não fumo. Eu tenho um coelho. Eu....esquece.
Então fica assim...amanhã só depois.