quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Rancôr barato.

És tão encantador quanto patético!
Perdão por ferir teu imenso ego,
Uma vez que tanto já destroçastes o meu,
Que agora já nem posso sentir se algo do orgulho de outrora
Ainda resta.
Que de intacto passou a ser mínimos pedaços
Para ser servir de tapete ao seu.

Porém, já com tantos cacos em mãos,
Atiro-os um a um!
A esperar que algum te acerte a face esnobe,
Essa que tanto me teve em completo desprezo,
Sem cuidados ou, honras.
Pois, dei-me conta, funestamente contrariada,
Que as pedras que dóem em mim,
Não ferem você.

Mas, teu encanto também esconde falhas.
E, talvez eu, por finesse ou, pena
Prefiro apenas calar...
Pois, hoy por hoy, já posso sorrir aliviada,
Com a certeza de ti não mais precisar.

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