quinta-feira, 23 de julho de 2009

E o nosso passado passa por nós.

Hoje saí sem vontade de ser, estar.
Apenas saí andando e cheguei.
Onde também não fazia questão de estar.
Porque nessa cidade, tudo lembra o que também já não quero lembrar.

A música alta com conversas, a juke box, os sorrisos, as expectativas.
Um dia também te olhei assim, com esse cio de caça.
Um dia você também me olhou e, eu me senti tua presa.
Por prazer, convicção. Eu quis ser sua.

E hoje, como dois estranhos evitamos qualquer contato.
Quando tudo começou a dar errado? De quem foi a culpa?
Hoje, como dois estranhos seguimos o que talvez não deveria ser interrompido:
Quem não éramos para ser, jamais.