sábado, 14 de março de 2009

Ciúme

O ciúme nasce da ausência, da incerteza.
Sei que acreditas ser melhor assim,
Me poupando de sua natureza.
Se morasse dentro de mim
Sentiria o quanto dói a punhalada
De tamanha gentiliza.


Não me poupa como acredita,
Não mais que me fere ainda mais
Mas, como é tudo confuso e inevitável
Tento apenas não olhar para trás.
E, quando estás comigo esqueço todo o mal que isso me faz.


Se soubesse o quanto de minha dependência vital
Mora na sua atenção dispensada
Talvez fugisse ou, me amaria eternamente.


O ciúme me descontrola
Me sinto louca, perversa, te odeio!
Logo me desarma em tão poucas palavras.
Essas que eu sei que divido com tantas outras...(eu sei)

Melhor que nunca mude,
Mal sabe o quanto gosto que sejas assim.
Quero tudo da maneira mais fatal e,
Talvez eu nunca admita mas...
Tu só pode me fazer bem quando me faz o mal.

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