domingo, 30 de agosto de 2009

O sol da noite.

A solidão transforma, apavora.
De amáveis à sombrios,
De felizes à loucos.

Qual a linha que separa a demência da lucidez
Quando tudo parece surreal?
Eu faço perguntas às paredes e
Pretendo fingir que estou bem.

Eu guardo segredos e, não peço clemência.
Meus crimes cometo sozinha,
E minhas companhias fazem mais vazia.

Que monstros criei eu!
Brindando em mesas de bar com desconhecidos,
Alimentando-me de falsos sorrisos.
As vezes nem eu sei quem sou.